No coração do Cairngorms Park

Sinto a Scotland como um poema em tons de verde.
Aqui bem perto sente-se a música vinda do regato do fundo do jardim.
Cenário ideal para desfrutar da tranquilidade absoluta.

Dunnottar Castle - Stonenhaven

Nuvens cerradas, a temperatura amena embora uma chuva miudinha teime em se fazer sentir. O tapete do chão é enorme e verde! A Escócia é porventura um dos lugares do mundo onde os castelos melhor contam a história de um povo; envolvidos em cinzentos e profundos mistérios, a maioria são sobranceiros ao mar.



Correndo da montanha a água cristalina desagua no mar.
Tanta beleza refresca de prazer, revigora e toca fundo…

Fettercairn é já aqui

Pergunto a mim própria se o paraiso é assim!... Um som que vem da sebe verde sobre o riacho, aves em grande sinfonia e harmonia cantam perante esta avidez de aventura sob o céu, sempre cinzento(!), da Escócia.
Aqui misturo-me com os tons lilás permanentes...



(clicar sobre as fotos)

Borboletas

Começou a dança das borboletas.
Esta sinfonia colorida entra de mansinho; numa dança suave elas vão aparecendo e levam-me para um mundo de cor e magia: dançam, girando e brincando mergulham. Que leveza!
Borboletas e flores juntam-se numa dança que fascina.
A natureza vibra radiante: tranquiliza.



Esta é a papillon machaon, a famosa borboleta Cauda de Andorinha, cansada da perseguição posou para mim.

Combinando cores

Os tons violetas estão ligados à intuição e à espiritualidade, indicados por isso para locais de meditação; os tons de verde são luminosos e frescos.
Os tons castanhos simbolizam a ligação com a natureza, os brancos sugerem paz, calma.
As cores da minha Tita integram-se e proporcionam uma harmonia natural marcada por uma serenidade incrível!
Ela medita inspirada na própria natureza; as violetas completam o quadro...

No jardim do ” Éden”!...

Suave música enche o ambiente: um pequeno pássaro, - será uma cotovia? - entoa sua canção, tão magnifica quão simples e bela!

Enquanto descontraio à sombra dos bambus, recosto a cadeira sob a suavidade de uma ligeira nuvem. Quando criança fazia muito isto, deitada na relva , observando os desenhos que as nuvens formam: sempre apareciam formas bem diferentes, por vezes escolhia uma para voarmos juntas, e sentia-me também voando... por momentos voltei a ser criança…ah!

"Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso." (Antoine de Saint-Exupéry)