…é tempo de meditação, poesia e contacto com a natureza … É bom saborear o jardim, ouvir a canção dos pássaros e sentir o calor do sol; fechar os olhos por um momento; sentir-me pintando uma tela com flores de cores belas e suaves: estas fazem parte da “paleta natural” que eu plantei.
As ondas quebravam uma a uma Eu estava só com a areia e com a espuma Do mar que cantava só para mim. Sophia de Mello Breyner Andreson
sexta-feira, abril 30, 2010
Primavera
segunda-feira, abril 26, 2010
Esta é a minha rosa
sexta-feira, abril 23, 2010
Dia Mundial do Livro
O Principezinho, foi escrito em 1943 por Saint-Exupéry, escritor, jornalista e piloto-sonhador. O livro tornou-se uma referência e foi traduzido para várias línguas.
É um dos meus preferidos; este desenho tal como os outros que o decoram são maravilhosos, aguarelas autênticas do próprio autor. Mas são muitas as razões porque gosto deste livro: sinto-o envolto em valores de ternura, amizade e dedicação. Para a maioria das pessoas poderá não passar de mais um livro para crianças. Para mim tem ensinamentos importantes à vida; é daqueles para ler em qualquer fase da nossa vida e levar-nos a parar para olharmos o nosso viver a cada momento.
Muitas vezes dou por mim perdida a olhar as árvores, as flores, o sol, a lua ou as estrelas, sorrir ao olhar o mar…Nunca o ‘deserto’ por enquanto! parece que sempre senti influencias do Principezinho; a vida tem pormenores tão únicos e tão simples! No nosso dia a dia raramente observamos estes pequenos detalhes e se os olharmos com olhos de ver SORRIMOS.
terça-feira, abril 20, 2010
Sophia, eu e o mar
As cores do mar, do céu, do areal, deixam-me sempre deslumbrada! Foi porventura uma praia como esta, numa tarde de Primavera que inspirou este poema de Sophia:
"As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
do mar que cantava só p'ra mim."
sexta-feira, abril 16, 2010
O Kafka voltou
O 'kafka' hibernou logo que o frio chegou; passou grande parte do Inverno no pequeno lago artificial debaixo de uma grande concha.
Mal o Sol começou a aparecer e a temperatura subiu, colocou o pescoço fora de água para comer o 1º pedacinho de fiambre: muito lento e com pouco apetite.
Mas no dia seguinte já passeava pelo jardim: a Tita aproximou-se como que a dar-lhe as boas vindas e confirmar se era mesmo o velho amigo (por vezes parece ter ciúmes da atenção prestada ao 'kafka' principalmente quando é hora de alguma gulodice);nestas alturas vem também petiscar evitando que ele coma tudo sozinho! Discreto, silencioso, mas muito rápido, desaparece num instante escondendo-se na folhagem dos bambus, só aparecendo de vez em quando, o que geralmente acontece quando ouve uma voz.
Agora vai ser necessário retocar o K da carapaça operação indispensável para que ele não corra o risco de levar uma pisadela pois confunde-se com o relvado e a terra.
Bem vindo Kafka.
segunda-feira, abril 12, 2010
Tempo de cor
A borboleta é um dos símbolos do 'renascer' em muitas culturas, e bastante apropriado para esta (ainda) época da Páscoa. A transformação-metamorfose de uma lagarta numa criatura delicada e bela voando, é algo que maravilha o homem desde há séculos.
Hoje encontrei esta no jardim, a primeira deste ano. Parecia cansada e frágil, batendo levemente as asas, saboreando o calor do sol da primavera. Pude facilmente vê-la de perto e 'captar' a sua beleza.
Já com o calor suficiente, levantou as asas e ganhou altitude, afastando-se para longe, levada por brisa suave ...
quinta-feira, abril 08, 2010
tons lilás em época de violetas
domingo, abril 04, 2010
Cor de serra
A primavera faz-nos renascer e traz nova vida à natureza. Apesar de algum frio os campos já estão cheios de flores que vêm acrescentar cores ao verde; o céu continua escuro, por vezes sombrio, e embora não chova, sente-se o cheiro húmido.
Aqui, bem no alto da serra do Reboredo observando a paisagem e com o ar agreste fustigando-me o rosto, perco-me em pensamentos... Apenas se ouve a passarada e o barulho de passos pressionando levemente o chão coberto de musgo; esta tranquilidade cai sobre mim como véu suave... Delicio-me envolta neste silêncio, embrenho-me entre as flores de beleza ímpar, singelas mas grandiosas na sua beleza, de cor amarela!