terça-feira, dezembro 31, 2013

Expectante





Uma réstia de sol, mar calmo na orla da praia.
Caminho, calmamente,  passos firmes e largos sempre em frente;  fresca brisa com mensagens de novo ano.
Paisagem perfeita  para colorir  ‘a gosto’ esse 2014, ainda feito de  páginas em branco. Carrego comigo ‘cores’ de esperança, pinto desenhos-em-meus-sonhos.
Viro páginas de calendário com a suavidade das ondas:  invento as cores.



quarta-feira, dezembro 18, 2013

Porque é Natal





Como sempre, mas hoje de um modo muito especial, é para todos os que espreitam esta minha janela virtual aberta para um mundo de aromas, cores, afectos e emoções, que a abro. Aqui fica uma imagem da minha-janela-real que me liga ao exterior e através da qual o mesmo se liga a mim; onde tantas vezes há algo que parece trazer uma mensagem que me diz para eu aqui com-partilhar.
Neste momento sopra o vento nos bambus ecoando hino triste com o eco do mar não muito longe: talvez ‘canção de Inverno’ e prenúncio do ano que está partindo  lentamente.
Abertas ou fechadas as “minhas janelas” constituem uma passagem de luz, e é essa a minha mensagem: um Natal de muita LUZ, que 2014 chegue mais brilhante e que todos os sonhos dos amigos do Perfume de Jacarandá se realizem. Seria bom.
Boas Festas.



segunda-feira, dezembro 09, 2013

Explosão!





Fantástico o que uma semente pode fazer/produzir: algumas irão até ao chão, outras voarão, e um dia quando menos se espera outra planta surgirá. Assim em explosão pacífica e admirável.
A natureza é de facto uma verdadeira dama-criadora de arte : delicio-me pela beleza oferecida.
Com o vento soprando, o jardim fica em suaves tons pastel.




quarta-feira, novembro 27, 2013

Outros tons outonais





As ondas desdobram-se serenamente umas sobre as outras, nos habituais tons de pôr-do-sol-morno de Outono.  Gaivotas  passeiam-se  tranquilas  embaladas pela brisa do fim do dia,  em perfeita  dança de liberdade.
Sentei-me  um pouco, apreciando este quadro vivo,  lugar ideal para quem quer desfrutar da paz que por aqui se respira.



sábado, novembro 16, 2013

Equilíbrios




 Não saberia viver sem esta natureza envolvente...revigora, estabiliza, pacifica-me. Se eu pudesse viver “aqui” o tempo todo, assim o faria…
Quando alguns problemas me tentam ocupar algum espaço, aqui encontro conforto! O ar-silêncio traz consigo pensamentos frescos.
Ali atrás salmões selvagens trepam rio Esk acima, a caminho do Loch Louse, também eles silenciosamente.
No meio do verde e cercada de árvores, sinto  aromas mil e sons-de-brilho.


sexta-feira, novembro 08, 2013

Mutações





Concordo com Albert Camus, quando ele diz que “ o outono é uma segunda Primavera em que cada folha é uma flor".
Há já bastantes dias-semanas que o verão cantou os últimos versos; agora os bambús abanam e deixam folhas brilhando sob as gotas da chuva. Chegam os tons de outono. As escalas viram para o quente,  o amarelo das folhas começa num tom de ouro velho, o verde torna-se sombrio.
Ao contrário da primavera, a beleza encontra-se agora nas folhas que vão caindo e não nas sementes que rebentam e florescem!




terça-feira, outubro 29, 2013

Naturaleza



Aqui mora o sossego, o equilíbrio entre os múltiplos tons de verde.
Há dias assim, andando por caminhos de céu azul, e aromas-pinheiro, saboreia-se…
Suave a brisa que corre e anima a tarde de sol.




A vida é demasiado preciosa
para ser esbanjada
           num mundo desencantado.

(Mia Couto)





quinta-feira, outubro 17, 2013

Outono(2)





Outubro floriu em tons de amarelo.
O céu cintila em escala de cinza mas no meio de tudo sente-se o calor no horizonte avermelhado.
Flores amarelas em final de dia dão um toque mágico, como se algo que nos transcende escolhesse aquela hora para nos deixar pequenos sinais... 
Perfumes do meu jardim desfrutando…desta coreografia de tonalidades.




terça-feira, outubro 08, 2013

Cores muito frias




Fotografar é uma forma de captar e eternizar-selar  momentos detalhes (pequenos), onde encontramos  luz e cor, formas e texturas, porventura beleza!
Através da minha lente, captei como que em  mergulho no azul do Carvoeiro, o brilhante turquesa  o mais profundo azul-marinho.
O mar, o céu, a  tranquilidade, serenidade, a harmonia.
Rochedos: testemunhos da passagen-erosão do tempo, que foi esculpindo formas austeras. Tons frios, muito frios, em perfeita comunhão!





segunda-feira, setembro 30, 2013

Outonando


Um pouco mais frias as manhãs; o cheiro da chuva caída desperta os sentidos.
O café já não é tomado na sombra da dama da noite, que de dia faz as delícias. As cadeiras cobertas de almofadas de verde desbotado vão ser recolhidas.
As hortênsias estão agora tingidas com nuances delicadas de ferrugem e os verdes profundos do verão vão-se lentamente; é tempo de florescerem os asters em lilás e roxo!
Acolho com alguma melancolia estas mudanças outonais…






quarta-feira, setembro 18, 2013

Algures



A calmaria do mar quase lago, 
leves raios de sol,
manchas suaves em céu azul,
flores silvestres aos montes,
momentos especiais ...verdadeiros tesouros.
Deixo-me envolver por esta harmonia,
Vou voltar novamente…









domingo, setembro 08, 2013

HARMONIAS



Um “take” simples, com história e significado.
A luz é suave, subtil a paleta de cores.
Tudo refletido no espelho do rio Nabão!
Quietude, harmonia, simplicidade…

…há silêncios em movimento esta tarde.





terça-feira, agosto 27, 2013

É simplesmente…


 (Holanda)

Um brilho no vidro de janela velhinha
Na parede um breve  toque de rosa.
Simples secreta e bela
Tento imaginar como será lá  dentro – imagino!



terça-feira, agosto 13, 2013

Entardece


Tudo está  calmo até ao mar, muito calmo mesmo! O único som-ruído é o das gaivotas.
O sol só aquece o suficiente, o olhar repousa na distância. Há uma brisa suave, com  melodia que anuncia a chegada de mais uma noite de Verão.
A faina da pesca (arte xávega) está no seu início e até que o ‘peixe’ chegue a noite cai; regresso trazendo o ‘almoço’ de amanhã.
É assim que a vida deveria ser: mais calma e relaxante.






sexta-feira, julho 19, 2013

jacarandás…sempre





“…Mas, sem os jacarandás, o largo não seria o mesmo.
Durante algumas semanas, o lilás torna-se a única cor que importa ali. E, quando nos dias de calor intenso, chegamos ao largo e nos deparamos com um tapete de flores a cobri-lo, não temos outro remédio senão alegrar-nos um pouco. Não sei quantos jacarandás mais haverá no Porto(…)

Espero que os jacarandás do Largo de Alberto Pimentel não sequem…”

Texto de Patrícia Carvalho (7 Jul.13) - Ilustração de M.Bismarck





domingo, julho 07, 2013

Glicinia

… com vista pró Tâmega




E chegou o dia em que o risco de continuar espremido dentro do botão era mais doloroso que o de desabrochar.
(Anaïs Nin)



domingo, junho 23, 2013

Amarelos


O amarelo é alegre, exuberante,
 é verão,
 é a cor de novos começos.
 é  raio de sol,
é canário e  pintassilgo,
 é limão e luz.

Amarelo é a cor da dália do meu jardim, escolhida por abelhinha, que afanosamente trabalha no seu espaço… 


“As doces e solícitas abelhas
Com um brando sussurro vão voando”(Camões-écloga I)



segunda-feira, junho 10, 2013

Dias-assim


Todos nós, em algum momento, já sonhámos em escapar à rotina diária para um lugar  sereno, onde se possam encontrar pequenas surpresas-prazeres e cativantes cenários.  Urge por vezes sair dos ‘buracos’ em que nos ‘metem’.
Relaxando sob um sol ameno, tudo tem um sabor melhor; o silêncio é quebrado apenas pelo bater das ondas na areia fina. O cenário é perfeito para conversarmos connosco próprios.
Recolhendo ‘ofertas do mar’, senti-me a Alice do País das Maravilhas,  perdida na Terra do Nunca de Peter Pan.






quinta-feira, maio 30, 2013

“Once upon a time…”



Era uma vez um sorriso cheio de cores
Azul, Lilás, Paixão...
Como se a lua nascesse em seus abraços...
Era uma vez uma voz que brincava no ninho
Enquanto desenhava uma estrada com canções
Uma estrada de singeleza e simpatia

Era uma vez um coração de mulher
Transcendendo almas e silêncios
Transbordando contos e flores..."

(Andreson Falcão)


quarta-feira, maio 22, 2013

O meu castelo…




"Falta-me o meu castelo cheio de sol entrelaçado de madressilvas em flor; falta-me tudo o que eu tinha dantes e que eu nem sei dizer-te o que era... É a história da minha tristeza. História banal como quase toda a história dos tristes.»

(Florbela Espanca)




domingo, maio 12, 2013

Momentos




Aprendi a abrandar, a parar, a apreciar o nascer ou o pôr do sol, a ouvir o som tranquilo da chuva no telhado ou o vento através das árvores. Aprendi que podemos escolher: se queremos ver a cores ou apenas preto e branco. Viver a cada  momento é uma experiência libertadora,  relaxante ...
Assim e aqui por exemplo!






quarta-feira, maio 01, 2013

“a minha rosa”- mais um ano






 É mesmo única e especial, todos os anos me desafia a fotografá-la e a festejá-la. É sempre a primeira a chegar. Degradê em suaves tons de amarelos, branca nas extremidades! A sua delicadeza, o perfume, o veludo das pétalas... até os espinhos são quase invisíveis.
Esta rosa deixou de ser a minha rosa.  
Partilho-a, aqui a deixo e com a profundidade devida:

"Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante"
A. Saint-Exupéry




terça-feira, abril 23, 2013

Kafka, um ilustre cágado.



O Kafka mal chega Abril começa a despertar!

Volta discreto e silencioso como sempre, impondo a carapaça com o K-amarelo já ‘desmaiado’ (precisa de retoque).




A “gateira” do Linus, situada na porta de comunicação com o jardim, está alta o que não impede o atlético e esperto-culto- Kafka de a galgar com o objectivo de entrar dentro de casa e assim chegar á cozinha, onde geralmente é presenteado com fiambre, carne ou outros pitéus.
Hábito velho este, que ele não esquece apesar dos cinco meses de hibernação!

Bem vindo mais uma vez Kafka

(clicar na foto)




quarta-feira, abril 10, 2013

Mais um encontro



'' Olha você aí de novo menina, rodopiando com o vento que vem de lá e de cá, achando que a vida ensina. Se ele bate forte você balança, se ele vem mais brando você se atira, fazendo do vento sua sorte, fazendo da brisa sua sina. ''

 Pauli Aragon




Céu azul, sem nuvens, o mar já ali…






segunda-feira, abril 01, 2013

Perfumes


Ela desliza para dentro do quintal
 Permanece ali, sentada para garantir
O silêncio macio da noite,
Um bate-papo com jasmim.
Muito lentamente, ela fala.
Jasmim, seu perfume tão doce…”


Este ano a fragrância do jasmim já não inunda o jardim, a sua explosão em flor seria agora: cresceu descontroladamente nos últimos anos, e chegou a hora da grande poda, resta apenas um tronquinho que só no próximo ano se fará sentir.
Por agora as violetas formam um tapete perfumado, os narcisos balançam ao vento, e a novidade é esta papoila selvagem! Trouxe-a da‘mata’em botão, e hoje surpreende com a sua cor!
A ode perfeita para à primavera.

Um lembrete de que a primavera chegou, como sempre fez.


(ligar o som)